Crianças também têm queda de cabelo

02-05-2010 16:07

Segundo o médico tricologista Dr. Ademir Jr., as crianças também sofrem com a queda de cabelos. Ele afirma que apesar de não ser algo tão frequente, quando ela se manifesta, torna-se motivo de muita ansiedade por parte da própria criança em seu meio social, assim como dos pais.

“As principais causas de quedas capilares em crianças estão, geralmente, relacionadas ao estresse. É o caso do eflúvio telógeno e da alopecia areata, ambos comum em adultos. Estas quedas ocorrem normalmente após algum período de dificuldade para a criança, fazendo com que os cabelos caiam de forma difusa ou localizada”, diz o tricologista.

Dr. Ademir explica que quando ocorre de forma difusa, muitas vezes pode passar despercebida clinicamente e costuma se resolver sem tratamento depois de algum tempo. “Porém, quando se trata da alopecia areata, ou seja, localizada, formando placas arredondadas ou elípticas de áreas sem fios e com cabelos que se soltam em chumaços, o quadro se demonstra física e psiquicamente mais sério”.

A explicação do médico é que a alopecia areata infantil também tende a ser mais resistente a tratamentos, principalmente quando os pacientes têm histórico de alergias prévias (de pele, ou respiratórias – rinite e asma), conhecidos como pacientes atópicos. “Casos mais complicados podem ocorrer com a ampliação e confluência das placas de alopecia, como o desenvolvimento do acometimento de todo o couro cabeludo e, em situações mais complicadas, com o comprometimento de todos os pêlos do corpo”, afirma o médico.

Dr. Ademir alerta que os pais devem sempre estar atentos e, ao perceber quaisquer modificações na quantidade de cabelos que a criança perde ou o aparecimento de áreas calvas no couro cabeludo, precisam procurar um especialista sem perda de tempo. Ele ainda completa que de um modo geral, quando o tratamento se inicia logo que o problema é diagnosticado, o comprometimento se torna menor e os resultados costumam ser mais efetivos.

Segundo o tricologista, ainda há as perdas de cabelo pelo próprio arrancamento dos fios pelo paciente, conhecida como tricotilomania, um distúrbio que deve ser acompanhado pelo dermatologista em conjunto com o profissional de apoio psicológico (psicólogo ou psiquiatra), e as genodermatoses. “Estas últimas fazem com que os pacientes manifestem logo ao nascimento ou algum tempo depois distúrbios de anormalidade dos fios que os tornam mais fracos e quebradiços”.

Ele sugere que os pacientes de qualquer faixa etária, ao menor sinal de quedas capilares procurem um profissional especialista em cabelos (tricologista) ou um dermatologista para o diagnóstico adequado e instituição de tratamento precoce. “Nas crianças, em virtude de todo o comprometimento que as perdas capilares podem acompanhar no seu desenvolvimento psíquico, esta atenção precisa ser redobrada”, afirma Dr. Ademir.

 

Fonte

Ademir Jr. (CRM 92.693) – Médico dermatologista especialista em tricologia (medicina capilar) pela Internacional Association of Trichologists. Membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, da Sociedade Brasileira de Termalismo, e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. Presidente do Grupo de Apoio a Portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos – GAPSOP. Professor de Anatomia e Fisiologia da pele no curso de Pós-Graduação em Cosmetologia das Faculdades Oswaldo Cruz – SP/SP. Autor dos Livros: “Socorro, estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo - Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos Ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos - histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar”, editado pela Editora Summus.

www.ademirjr.com.br – Tel (11) 3864-3967 / (11) 9495-4159

 

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